ECONOMIA

Fábrica Pae da Vida – 1948 – Acervo Dipmaac

Antes da década de 1950, Suzano destacava-se por sua produção agrícola com importantes áreas de produção, intercalada por pequenas indústrias e olarias pouco lucrativas. Tal cenário podia ser explicado pela proximidade de um grande mercado consumidor; no caso, a cidade de São Paulo. Além da vinda do imigrante japonês, a partir da década de 1920, que se dedicou à  agricultura comercial. Introduzindo novos produtos, técnicas mais apuradas e comercialização por meio de cooperativas. À partir de década de 1950, verificou-se um aumento do processo de industrialização em Suzano, com a implantação de empresas de grande porte. Com destaque para o setor químico - farmacêutico e de papel e papelão. Instalaram-se as margens da ferrovia e da antiga rodovia Rio - São Paulo, em terrenos planos e não tomados pela expansão urbana.

Vários fatores contribuíram para esse aumento, destacamos:

Energia em abundância – fornecida pela light.

Eixos  viários – representados pela estrada de ferro central do Brasil e a antiga rodovia   Rio - São Paulo.

Mercado Consumidor – proximidade com São Paulo e Rio de Janeiro. Mão de obra em quantidade e barata.

Na década de 1960, as empresas que se instalaram em Suzano são de porte médio, ligadas aos minerais não metálicos, como as de cerâmica e de blocos de concreto. No período seguinte, a década de 1970, a continuidade do processo de industrialização; lastreou-se em empresas estrangeiras e multinacionais – com destaque para as indústrias japonesas. Aproveitaram-se das diretrizes econômicas do governo central e dos subsídios ofertados pela  municipalidade.  Conseqüentemente, grandes áreas rurais foram substituídas por estruturas industriais. Tal fenômeno deu-se nas áreas próximas a estrada de rodagem ribeirão Pires – Suzano (Índio Tibiriçá) e na Avenida que liga a estação Ferroviária ao Bairro do Sesc.

Fonte: Suzano e o Impacto da Industrialização

Nidia Nacib Pontuschka

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